

Para não esquecer: 65 anos da bomba de Hiroshima
* Por Emanuel Medeiros Vieira
O atentado dos Estados Unidos a Hiroshima, durante a Segunda Guerra Mundial, é uma das maiores tragédias da História.
* Por Emanuel Medeiros Vieira
O atentado dos Estados Unidos a Hiroshima, durante a Segunda Guerra Mundial, é uma das maiores tragédias da História.
Foi no dia 6 de agosto de 1945 que os EUA arremessaram a "Little Boy", bomba atômica que explodiu a 580 metros do chão, com um poder superior a 10 mil toneladas de TNT. Foi lançada pelo avião bombadeiro "Enola Gay", pilotado por Paul Tibbets. 350 mil pessoas viviam em Hiroshima quando a cidade foi atingida pela bomba atômica.
Em Nagasaki, atacada três dias depois, o saldo foi de 90 mil mortos. Para a historiadora da USP, Maria Luiza Tucci Carneiro, atentados como esse representam o retrocesso civilizatório.
Por isso, é preciso lembrar a todo momento, NUNCA ESQUECER, revisitar a história para que a barbárie não triunfe.
"É preciso combater a intolerância política, racial e religiosa e a fabricação de armas de destruição. Os efeitos da bomba atômica são físicos, econômicos e psicológicos.
A Bomba de Hiroshima e Nagasaki é um nervo dói", ressalta a historiadora.
E doerá sempre, enquanto houver consciência humana. Mas não basta se lamentar. É obrigação de todos os homens de boa vontade lutar – sempre, todos os dias, sem descanso –, pela paz e pela autodeterminação dos povos.
• Romancista, contista, novelista e poeta catarinense, residente em Brasília, autor de livros como “Olhos azuis – ao sul do efêmero”, “Cerrado desterro”, “Meus mortos caminham comigo nos domingos de verão”, “Metônia” e “O homem que não amava simpósios”, entre outros.
É inacreditável que tenhamos sido capazes de tamanha atrocidade. Mas fomos.
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