sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010


Incontido orgulho

Caríssimos leitores, boa tarde.
Vocês não imaginam o orgulho que sinto quando algum dos nossos Dom Quixotes, alguém da nossa confraria literária, obtém destaque nesse complicado e hermeticamente fechado mundo das letras. É uma sensação indescritível, uma euforia que não consigo esconder, maior até do que a que tenho face minhas “glorícolas” pessoais (que são muitas, porém enganadoras).
Sabe aquela emoção que a gente tem quando um pai, por exemplo, obtém uma cadeira na Academia Brasileira de Letras; ou um filho, jogador de futebol, brilha a ponto de ser convocado para a Seleção Brasileira; ou um irmão roqueiro, desgarra a fazer sucesso e todo o mundo fala bem dele? Pois é isso o que sinto quando algum integrante do Literário brilha, lança um livro, ganha um prêmio, é destaque na imprensa ou coisa que o valha.
Dia desses (terça-feira), publiquei matéria do jornalista Eduardo Ribeiro, dos sites “Jornalistas e Companhia” e “50 anos de textos”, a propósito de uma homenagem prestada por esses dois veículos da internet, com o apoio da Editora Abril, à jornalista, escritora e (felizmente) nossa colunista, Laís de Castro.
Claro que vibrei com isso, tanto que reproduzi os detalhes desse acontecimento na edição daquele dia. Senti-me nas nuvens, como se o homenageado fosse eu (mesmo sem ter a menor participação no sucesso da querida companheira, claro). A homenagem em questão ocorreu exatamente no dia do meu aniversário, em 20 de janeiro. Sem que seus promotores soubessem, portanto, deram-me um preciosíssimo presente.
Pois não é que a Laís volta, agora, a me emocionar?! Pois é, nossa querida colunista acaba de vencer o “Prêmio Literário Cidade de Porto Seguro 2009”, na categoria contos curtos. Pensam que é pouca coisa? Claro que não é! Laís concorreu com 3.517 escritores e superou a todos, com a perfeição de seu texto e a criatividade de que é dotada, como magnífica ficcionista que é (também).
A esta altura, estou até falando sozinho, tamanha é minha satisfação por este feito. Afinal, trata-se do sucesso de uma “irmã de fé”, de alguém que gosta do que gosto e faz literatura com garra, competência e inspiração. Reproduzo o resultado final do concurso:

Vencedores:
1º Conto “Presidiária” Lais de Castro
2º Conto “Vestida de Baratas” Priscila Lira de Oliveira
3º Conto “Voltar pode não ser o melhor” Lígia Antunes Leivas
4º Conto “Positivo e Operante” Gilberto Marassi de Loiola Leite
5º Conto “O Laudo” Anna Luisa Traiano Mundt

Viram? Nossa representante deu um “banho” nos demais concorrentes! O concurso foi promovido pela Via Literária Editora e contou com apoio de Porto Seguro Pólo Empresarial, Jornal O Sollo, Projeto Ler o Mundo, Papelaria Vip Center, Jornal do Sol, Mega Byte, Jornal O Farol, Arraial News, Rede Topa Tudo de Comunicação, Rádio 88 FM e Gráfica Cairo.
O objetivo da promoção, que é anual, é inserir Porto Seguro (berço do Brasil, pois foi o primeiro lugar que os tripulantes comandados pelo Almirante Pedro Álvares Cabral pisaram, em 22 de abril de 1500, dando origem a esse país que tanto amo) no contexto cultural nacional e internacional; incrementar a produção de textos literários como forma de dinamização cultural; estimular o hábito de leitura e promover e homenagear autores.
O Literário conseguiu um milagre que, se há quatro anos alguém sequer insinuasse que seria possível, eu não só não o levaria a sério, como acharia que era maluco e estava tendo um desses delírios psicóticos. Ou seja, conseguiu aproximar intelectuais (jornalistas e escritores) dos mais diversos lugares do Brasil, que nunca se viram pessoalmente, cujas reais fisionomias e a até voz um do outro nenhum de nós conhece e que, todavia... ficaram amigos. Ou “ficamos”, para ser mais preciso.
É possível? Os céticos dirão que não! Mas como negar as evidências, a comprovação da realidade? Essa amizade não só existe, como se estreita, mais e mais, à medida que o tempo passa. Já somos tão íntimos uns dos outros a ponto de nos tratarmos por apelidos, como Veca, Cel, Ris e assim por diante. É uma amizade não só de intelecto, mas de alma e coração. E essa ninguém abala, compromete e nem destrói.
E, antes que eu me esqueça: Parabéns, queridíssima Laís. E muito obrigado por me proporcionar mais essa alegria, mais esse motivo de orgulho por tê-la, há já quase quatro anos, no nosso convívio, e por você ser uma de nós!

Boa leitura

O Editor.


2 comentários:

  1. Parabéns Lais, e obrigada Pedro, por nos fazer saber do fato.

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  2. Pedro, ilustre coestaduano, boa madrugada! Gostei de encontrar teu editorial! BRAVOS! Precisamos de ativistas do teu naipe! O mundo será melhor com atuações dessa natureza.Parabéns aos que venceram o concurso; também a todos os que participaram. Abraços, Lígia Antunes Leivas, Pelotas, RS

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