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O essencial prevalece
* Por Sayonara Lino
Passei da casa dos trinta anos de idade e continuo essencialmente a mesma. Inexperiente para algumas coisas, madura para outras, crescendo em todos os sentidos (exceto na estatura, naturalmente). E observando, sempre.
Interessante como algumas pessoas aparentemente desprivilegiadas deslancham, parecem deslizar pela vida, transitam entre as adversidades com uma naturalidade de admirar. E outras, com todas as ferramentas possíveis para melhorar, regridem sob determinados aspectos.
Sei de gente humilde, que não recebeu grandes oportunidades de estudo e trabalho, além de afetivas, e prosperou. Espremeu o limão e fez uma limonada da melhor qualidade. Figuras ágeis, interessadas não apenas pelo seu umbigo. Solidárias, afetuosas, fraternais. Evoluíram não apenas intelectualmente e financeiramente, mas pessoalmente. Não estagnaram. Alargaram suas mentes e hoje sentem-se plenas.
Ao contrário, dá uma pena danada ver outras tantas que estacionaram no QI, tornaram-se indivíduos enciclopédicos, mas não adquiriram consciência emocional. À medida que se torname "Phdeuses", não conseguem disfarçar uma certa ironia e um sentimento de (pseudo) superioridade que no fim das contas, só pode ser insegurança. Talvez por desejarem ser espontâneos e claros, até mesmo livres e não possam.
Citei exemplos, mas existe de tudo e conheço estudiosos formidáveis, simples, muitíssimo bem resolvidos que não se tornaram ensimesmados, autocentrados e complexos.
Não quero entender o motivo de tantas capas, de tantos títulos e rótulos. Bom mesmo é ser o que somos, de verdade, honestos com a vida e com nosso propósito.
No fim das contas, acredite, o essencial prevalece.
* Jornalista, com especialização em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora e atualmente finaliza nova especialização em Televisão, Cinema e Mídias Digitais, pela mesma instituição. Colunista do portal www.ubaweb.com/revista.
* Por Sayonara Lino
Passei da casa dos trinta anos de idade e continuo essencialmente a mesma. Inexperiente para algumas coisas, madura para outras, crescendo em todos os sentidos (exceto na estatura, naturalmente). E observando, sempre.
Interessante como algumas pessoas aparentemente desprivilegiadas deslancham, parecem deslizar pela vida, transitam entre as adversidades com uma naturalidade de admirar. E outras, com todas as ferramentas possíveis para melhorar, regridem sob determinados aspectos.
Sei de gente humilde, que não recebeu grandes oportunidades de estudo e trabalho, além de afetivas, e prosperou. Espremeu o limão e fez uma limonada da melhor qualidade. Figuras ágeis, interessadas não apenas pelo seu umbigo. Solidárias, afetuosas, fraternais. Evoluíram não apenas intelectualmente e financeiramente, mas pessoalmente. Não estagnaram. Alargaram suas mentes e hoje sentem-se plenas.
Ao contrário, dá uma pena danada ver outras tantas que estacionaram no QI, tornaram-se indivíduos enciclopédicos, mas não adquiriram consciência emocional. À medida que se torname "Phdeuses", não conseguem disfarçar uma certa ironia e um sentimento de (pseudo) superioridade que no fim das contas, só pode ser insegurança. Talvez por desejarem ser espontâneos e claros, até mesmo livres e não possam.
Citei exemplos, mas existe de tudo e conheço estudiosos formidáveis, simples, muitíssimo bem resolvidos que não se tornaram ensimesmados, autocentrados e complexos.
Não quero entender o motivo de tantas capas, de tantos títulos e rótulos. Bom mesmo é ser o que somos, de verdade, honestos com a vida e com nosso propósito.
No fim das contas, acredite, o essencial prevalece.
* Jornalista, com especialização em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora e atualmente finaliza nova especialização em Televisão, Cinema e Mídias Digitais, pela mesma instituição. Colunista do portal www.ubaweb.com/revista.
Essa é a minha esperança, que o essencial em
ResponderExcluirmim prevaleça.
E mais do que isso que eu tenha forças pra lutar
contra aqueles que por medo só me apontam as dificuldades, que mostram o calendário e que me
esfregam na cara que não tenho mais idade...
Belo texto Sayonara.
Beijos
Que vc. se fortaleça e que o essencial prevaleça, sempre. Ele sempre aponta o melhor caminho! Obrigada, Núbia! Beijos!
ResponderExcluirAinda não sei dizer sobre o que exatamente conduz ao sucesso profissional e pessoal. As variáveis são tantas, que não sei o que pesa mais. O preparo é essencial, mas não é determinante para o profissional aconteça. Gostei do "Phdeuses". Encontro-me com alguns com razoável frequência, mas ao mesmo tempo conheço deuses em sabedoria que não se comportam como se fossem, e justamente por isso o são de fato e de direito.
ResponderExcluirÉ difícl equilibrar o racional e o emocional, não é Sayonara? Tenho visto pela vida afora pessoas inteligentíssimas e que no entanto ficam muito a dever no lado emocional. São semideuses com os pés de barro.
ResponderExcluirbeijos
Ris
Mara e Ris, obrigada pelos comentários. Realmente, existem os que equilibram muito bem o intelecto com o emocional. É maravilhoso estar em companhia de tais pessoas. Quando isso não ocorre, a convivência torna-se muito delicada!
ResponderExcluir" Semideuses com pés de barro", ótima definição! Beijos para vcs!
Sayonara,
ResponderExcluirsempre muito lúcida nas suas colocações.
bj
Obrigada, Celamar! Ser lúcido tem seu preço, vantagens e desvantagens. Mas ainda assim, pagarei!! Bjos!
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