Bordado
* Por
Núbia Araujo Nonato do Amaral
A chuva cai, mansa,
dos seus dedos o
bordado assoma,
assume, através das
linhas coloridas,
um cotidiano de brisas.
No seu rosto sereno
uma luz brinca.
As cortinas dançam
espicaçando o sol
que, teimoso, insiste
em ofuscar
teus olhos.
Apoias o
bordado ao
colo e,
timidamente,
me procuras.
O sol desiste
e se
recolhe...perdeu
para a
penumbra
que nos
acolhe
sem pressa...
* Poetisa, contista, cronista e colunista do
Literário
Então virá a luz das lamparinas para a sessão de bordados continuar.
ResponderExcluir