segunda-feira, 3 de março de 2014

Bordado

* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral

A chuva cai, mansa,
dos seus dedos o
bordado assoma,
assume, através das
linhas coloridas,
um cotidiano de brisas.
No seu rosto sereno
uma luz brinca.
As cortinas dançam
espicaçando o sol
que, teimoso, insiste
 em ofuscar teus olhos.
 Apoias o bordado ao
 colo e, timidamente,
  me procuras.
 O sol desiste e se
 recolhe...perdeu
 para a penumbra
 que nos acolhe
 sem pressa...

 * Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário


Um comentário: