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Fragmento de uma poética
* Por Alberto da Cunha Melo
Não desejar este cristal
de geométrica beleza,
lágrima congelada, sol
viúva da sombra, esta acesa
volúpia de lavar o espaço
da lama viva dos teus passos;
não suplicar em tuas preces
pelos lírios de luz e vidro
que não cheiram nem apodrecem;
aquém e além é cedo ou tarde:
teu limite é tua verdade.
• Escritor, sociólogo e jornalista pernambucano, falecido em 13 de outubro de 2007
* Por Alberto da Cunha Melo
Não desejar este cristal
de geométrica beleza,
lágrima congelada, sol
viúva da sombra, esta acesa
volúpia de lavar o espaço
da lama viva dos teus passos;
não suplicar em tuas preces
pelos lírios de luz e vidro
que não cheiram nem apodrecem;
aquém e além é cedo ou tarde:
teu limite é tua verdade.
• Escritor, sociólogo e jornalista pernambucano, falecido em 13 de outubro de 2007
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