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Quaresmeiras
* Por Alexandre Bonafim
Por entre as paredes
da memória
desenhado a giz
um menino teima
em brincar
com as sombras
do silêncio.
Quaresmeiras
latejantes de cor
também insistem
em fincar raízes
no que se perdeu.
ao adentrares a brancura
dessa página
folhas e húmus
hão de enredar
o teu nome
o teu passado.
A brancura desse poema
há de mergulhar
a tua voz
nas origens
de todo
esquecimento.
Por entre os muros
da palavra
uma criança teima
em desenhar
na existência
um rosto de chuva
para sempre iluminado.
* Poeta, contista, cronista, crítico literário, professor e mestre em Literatura. Autor do livro “Biografia do deserto”.
* Por Alexandre Bonafim
Por entre as paredes
da memória
desenhado a giz
um menino teima
em brincar
com as sombras
do silêncio.
Quaresmeiras
latejantes de cor
também insistem
em fincar raízes
no que se perdeu.
ao adentrares a brancura
dessa página
folhas e húmus
hão de enredar
o teu nome
o teu passado.
A brancura desse poema
há de mergulhar
a tua voz
nas origens
de todo
esquecimento.
Por entre os muros
da palavra
uma criança teima
em desenhar
na existência
um rosto de chuva
para sempre iluminado.
* Poeta, contista, cronista, crítico literário, professor e mestre em Literatura. Autor do livro “Biografia do deserto”.
Quaresmeiras...tão belas quanto
ResponderExcluira sua poesia.
Abraços
"Um menino teima em brincar com as sombras do silêncio". Esta é apenas uma das lindas imagens presentes no poema.
ResponderExcluirQue bom, Pedro, que você abriu as portas para este grande Poeta!
Abraços