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É paixão sim
* Por Evelyne Furtado
* Por Evelyne Furtado
Sem dúvida nenhuma é paixão o sentimento que nos veste de verde e amarelo em tempos de Copa do Mundo. Temos uma relação intensa com a seleção brasileira que envolve amor, ira, prazer, alegria, medo e orgulho.
Não posso falar sobre futebol, pois não conheço bem o assunto. Mas posso falar sobre essa fuga da razão que nos governa de quatro em quatro anos: Paixão que já nos feriu de morte algumas vezes, mas que nos deu muitas alegrias.
Gosto de ver o país parar para assistir aos jogos da seleção brasileira. Gosto da expectativa alegre vencendo o temor e nos unindo em torno da TV globalizada para torcer. Não vejo problema nenhum nessa mobilização espontânea. Vejo beleza. Não há nada de errado em torcer a favor do talento dos nossos meninos. Vejo e torço por eles que representam nossas cores.
Acho estranho, mas procuro compreender o que leva um brasileiro a começar uma copa torcendo pela Argentina ou pela Espanha. Raiva de Dunga? Medo de uma decepção? Não identificação com o próprio país?
Não sei, mas desconfio que seja uma dessas situações e se assim for, não deixa de ser a paixão se revelando ao avesso.
Visto verde e amarelo a despeito do mau-humor do nosso técnico. A briga parece-me ser entre ele e a imprensa e a meu ver ninguém ganha com ela. Ao contrário, é bem desagradável.
Quero mais é que Dunga faça a parte dele direitinho e que não nos deixemos envolver por esse mal-estar que joga contra nossa festa.
Já aprendi a me distanciar, mas na hora do jogo não tem jeito sempre estou junto à família e aos amigos me emocionando no começo, torcendo pelo gol, sofrendo a cada ameaça e até rindo dessa paixão.
• Poetisa e cronista de Natal/RN
Não posso falar sobre futebol, pois não conheço bem o assunto. Mas posso falar sobre essa fuga da razão que nos governa de quatro em quatro anos: Paixão que já nos feriu de morte algumas vezes, mas que nos deu muitas alegrias.
Gosto de ver o país parar para assistir aos jogos da seleção brasileira. Gosto da expectativa alegre vencendo o temor e nos unindo em torno da TV globalizada para torcer. Não vejo problema nenhum nessa mobilização espontânea. Vejo beleza. Não há nada de errado em torcer a favor do talento dos nossos meninos. Vejo e torço por eles que representam nossas cores.
Acho estranho, mas procuro compreender o que leva um brasileiro a começar uma copa torcendo pela Argentina ou pela Espanha. Raiva de Dunga? Medo de uma decepção? Não identificação com o próprio país?
Não sei, mas desconfio que seja uma dessas situações e se assim for, não deixa de ser a paixão se revelando ao avesso.
Visto verde e amarelo a despeito do mau-humor do nosso técnico. A briga parece-me ser entre ele e a imprensa e a meu ver ninguém ganha com ela. Ao contrário, é bem desagradável.
Quero mais é que Dunga faça a parte dele direitinho e que não nos deixemos envolver por esse mal-estar que joga contra nossa festa.
Já aprendi a me distanciar, mas na hora do jogo não tem jeito sempre estou junto à família e aos amigos me emocionando no começo, torcendo pelo gol, sofrendo a cada ameaça e até rindo dessa paixão.
• Poetisa e cronista de Natal/RN
Evelyne,
ResponderExcluirNesse campo, estamos empatados: também não ligo pra futebol, mas a Copa acaba por envolver a todos de alguma forma. Torçamos, pois. Um beijo pra você e parabéns pelo texto.
Tenho acompanhado os jogos
ResponderExcluire vi com satisfação tabus e
escritas sendo quebrados.
Favoritismo é enfeite.
Entendo pouco, mas procuro acompanhar
os jogos e torcer como todos.
Está no sangue, não tem jeito.
Abração
Gosto de futebol, mesmo assim, acho inexplicável a agitação que toma conta de todos, quando o momento do jogo vai se aproximando. Parece que vai acontecer uma explosão, e todos precisam ligar a Tv e ficar em frente a ela. Somos atraídos feito moscas, sem pensar, levados feito gado, mas é tão gostoso deixar de pensar por 90 minutos. Não vejo nada de ruim na euforia e insensatez que inundam todo o país. Vamos festejar esse acontecimento.
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