Soneto
dos corpos partidos
*
Por João Alexandre Sartorelli
Mais
uma noite
Em que teu corpo não abrigo.
Eu que sempre pensei
Nos últimos dias contigo.
Em que teu corpo não abrigo.
Eu que sempre pensei
Nos últimos dias contigo.
Na
minha frente
Sonhava nos teus dias no asilo
Ou fraca bem sozinha
Ou feliz cercada de amigos
Sonhava nos teus dias no asilo
Ou fraca bem sozinha
Ou feliz cercada de amigos
O
teu ciúme
Foi enorme e corrosivo
Como um chorume
Foi enorme e corrosivo
Como um chorume
Destruiu
o amor tão vivo.
Fiz o que pude
E fui expulso de teu paraíso.
Fiz o que pude
E fui expulso de teu paraíso.
*
Analista de Sistemas por profissão e poeta por vocação
Nenhum comentário:
Postar um comentário