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Do Arraial e de Minas
* Por Marcos Alves
Quando o sol toca Belo Horizonte,
Por cima da Serra do Curral
a vida amanhece.
Lá vai buzão,
caminhão, charrete.
O audi, a moto, ô trem.
Mendigos na Praça Sete.
Minas, civilidade é teu nome
Mas, liberdade, onde estás?
No caldo de feijão?
Na pinga com limão?
Na língua, na bucha.
Nas bichas, nas putas desfilando,
desafiando o busto do herói.
Com as mãos quebradas
Esculpido em bronze
Escarrado em cuspe
E cagado de bosta de pombo.
Praças outras e esquinas
mantêm tua antiga elegância.
A da Estação, da Liberdade
há mulheres lindas.
Casais de namorados, amantes
na sacada, na moita.
Minas, teu nome é desejo
Eu sou teu sangue,
tuas pontes e montanhas
têm um pouco de mim.
Vão se as estradas sem fim.
Viagem dos sentidos
O sentido da vida.
O universo na mente
O ouvido aberto.
Sentimento, saudade.
A prosa e a consideração.
A respeito das coisas da vida.
Para ser tão mineiro
quanto necessário.
* Jornalista
* Por Marcos Alves
Quando o sol toca Belo Horizonte,
Por cima da Serra do Curral
a vida amanhece.
Lá vai buzão,
caminhão, charrete.
O audi, a moto, ô trem.
Mendigos na Praça Sete.
Minas, civilidade é teu nome
Mas, liberdade, onde estás?
No caldo de feijão?
Na pinga com limão?
Na língua, na bucha.
Nas bichas, nas putas desfilando,
desafiando o busto do herói.
Com as mãos quebradas
Esculpido em bronze
Escarrado em cuspe
E cagado de bosta de pombo.
Praças outras e esquinas
mantêm tua antiga elegância.
A da Estação, da Liberdade
há mulheres lindas.
Casais de namorados, amantes
na sacada, na moita.
Minas, teu nome é desejo
Eu sou teu sangue,
tuas pontes e montanhas
têm um pouco de mim.
Vão se as estradas sem fim.
Viagem dos sentidos
O sentido da vida.
O universo na mente
O ouvido aberto.
Sentimento, saudade.
A prosa e a consideração.
A respeito das coisas da vida.
Para ser tão mineiro
quanto necessário.
* Jornalista
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