
Por hoje
* Por Núbia Araújo Nonato do Amaral
- Filha, tá na hora! Desse jeito vai se atrasar.
- Caraca mãe...tô cheia de sono.
- Então esvazia e vá tomar um banho.
- Olha filha, fiz um bolo de cenoura pra você. Come devagar menina, senão engasga.
- Posso levar um pedaço pra minha amiga e outro pra professora?
- Adoçando né...
- Nada mãe, a profi é maneira.
- Vou te deixar na escola e comprar o presunto pra fazer a lasanha no almoço.
- Show mãe!!!!!!!
- Mãe?
- Fala filhote.
- Vai sentir minha falta?
- Tsc...
- Vai mãe?
- Papo brabo garota...não há um só dia nessa vida em que eu tenha deixado de agradecer a Deus por ter me dado você de presente.
- Te amo assim...pra sempre.
Deu-lhe um abraço tão forte que ambas ficaram sem ar. Deixou-a em frente à escola e antes que gritasse seu nome para mais um adeus, a menina olhou para trás e lhe sorriu. Ficou ali, como se nada mais houvesse à sua volta, mas a lembrança da lasanha dissipou seus pensamentos.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário
simplesmente lindo,simples como as coisas são,puro,singelo,perfeito
ResponderExcluirpoetisa querida,beijos do teu fã
Valeu Eduardo.
ResponderExcluirBeijão
Ficaram bonitinhas as gírias leves da menina, num poema doce e verdadeiro.
ResponderExcluir