

De que se compõe o rosto
* Por Washington Queiroz
Das vestes
que guardam punhais.
Breves,
e sempre este tom rouxinol,
que vai sulcando o rosto
em cada rastro, cada canto;
vai sugando o pulso.
Das vestes
com suas ínguas, ranhuras:
sua dose de arsênio.
(Aqui a vida também se faz
do veneno, do sangue venoso
ou do fracasso ineludível.
Por isso se desenha assim
este rosto amargo-doce ou
simplesmente mórbido que
agora dizes enternecer-te).
* Poeta e antropólogo baiano, autor do livro “A dança dos véus – fantasia e fuga”.
* Por Washington Queiroz
Das vestes
que guardam punhais.
Breves,
e sempre este tom rouxinol,
que vai sulcando o rosto
em cada rastro, cada canto;
vai sugando o pulso.
Das vestes
com suas ínguas, ranhuras:
sua dose de arsênio.
(Aqui a vida também se faz
do veneno, do sangue venoso
ou do fracasso ineludível.
Por isso se desenha assim
este rosto amargo-doce ou
simplesmente mórbido que
agora dizes enternecer-te).
* Poeta e antropólogo baiano, autor do livro “A dança dos véus – fantasia e fuga”.
As vezes a beleza que enxergamos
ResponderExcluiré tão superficial que cai com
uma simples chuva.
Bonita poesia.
Abraços