* Por Evelyne Furtado
O tempo leva e traz
Teu rosto frente ao meu
Alternando desejo e paz.
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Passa noite
Passa dia
E meu coração nessa agonia.
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Amor que é amor
Dispensa a corda
Não é relógio.
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Rubras faces
Puro esplendor
Hora do amor.
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Deuses e deusas
Enlaçados
Tempos sem fim.
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Batimentos descompassados
Meia-noite
Músculos exaustos.
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Olimpo
Amor infinito.
Coração limpo.
• Poetisa e cronista de Natal/RN
Sempre preciosos amor e sexo, além da paixão e dos versos que tais sentimentos produzem. Num poema não se supõe experiências alheias, mas apenas pessoais. Sendo assim, acredito que esteja amando, Evelyne.
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