
Velhos amigos
* Por Anand Rao
Velhos
Sob o signo do tempo
Vivos
Sob atentos olhares infantis
Os velhos se encontram.
Dão as mãos
E brincam de roda
Fotografam como se esquecídos em bandeiras brancas
Tremulando nos seus olhos
De paisagens febris.
As paredes da sala estão nuas.
Um afago
Um abraço
Carinho entre dentes travados de saudade
Ímãs sem maldade
Os velhos
Em amizade são filhos.
O umbigo
É o útero
Que baila como se numa valsa
Alçado pelo véu do céu
Nos cabelos brancos entre negros.
Norte
Como fito
Feito de fato e hiato
Verbo
Como falo
Na noite temperada do dia
Sigo para o sul.
E o azul onde está?
Velhos amigos de mãos dadas
Não se deixam mais.
(Escrito por Anand Rao, dia 29 de junho de 2007, às 23h00, sob o som do trumpetista Chris Botti e a música Time to Say).
* Jornalista, Músico, Escritor e Produtor. Site - www.anandraobr.com
Velhos
Sob o signo do tempo
Vivos
Sob atentos olhares infantis
Os velhos se encontram.
Dão as mãos
E brincam de roda
Fotografam como se esquecídos em bandeiras brancas
Tremulando nos seus olhos
De paisagens febris.
As paredes da sala estão nuas.
Um afago
Um abraço
Carinho entre dentes travados de saudade
Ímãs sem maldade
Os velhos
Em amizade são filhos.
O umbigo
É o útero
Que baila como se numa valsa
Alçado pelo véu do céu
Nos cabelos brancos entre negros.
Norte
Como fito
Feito de fato e hiato
Verbo
Como falo
Na noite temperada do dia
Sigo para o sul.
E o azul onde está?
Velhos amigos de mãos dadas
Não se deixam mais.
(Escrito por Anand Rao, dia 29 de junho de 2007, às 23h00, sob o som do trumpetista Chris Botti e a música Time to Say).
* Jornalista, Músico, Escritor e Produtor. Site - www.anandraobr.com
Velhos amigos se dão até a eternidade...
ResponderExcluirAbraços