Salve Olinda, eternamente!
* Por Clóvis Campêlo
Sempre te vi e sempre te amei, Olinda! Sempre me vi atraído por tuas ladeiras íngremes, cobertas de pedras portuguesas! Sempre adorei olhar as tuas varandas coloniais, onde o passado se debruça para ver o futuro chegar! Para mim pouca importa o teu título pomposo de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade.
Sempre te vi altaneira, olhando com desdém para a planície onde o Recife insistiu em se plantar. Sempre curti os teus hippies fedorentos que insistem em negar a ordem e o progresso. A ti, ofereço o espanto dos meus olhos, minha imagem cansada, quase sexagenária, que se alimenta do teu ar salitroso.
Oh Olinda, eternamente linda, que bela situação a tua, erguida sobre sete colinas. Quanta fé me irradia o teu carnaval profano e o silêncio profundo das tuas igrejas centenárias. A ti, ofereço as minhas mãos calejadas de uma poesia inútil. A ti, ofereço as cicatrizes das minhas retinas sensibilizadas com a tua eterna beleza. Salve o verde dos teus mares, o azul dos teus céus, o vermelho do teu sangue libertário. Salve a ti, Olinda eternamente linda!
• Poeta, jornalista e radialista de Olinda/PE
* Por Clóvis Campêlo
Sempre te vi e sempre te amei, Olinda! Sempre me vi atraído por tuas ladeiras íngremes, cobertas de pedras portuguesas! Sempre adorei olhar as tuas varandas coloniais, onde o passado se debruça para ver o futuro chegar! Para mim pouca importa o teu título pomposo de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade.
Sempre te vi altaneira, olhando com desdém para a planície onde o Recife insistiu em se plantar. Sempre curti os teus hippies fedorentos que insistem em negar a ordem e o progresso. A ti, ofereço o espanto dos meus olhos, minha imagem cansada, quase sexagenária, que se alimenta do teu ar salitroso.
Oh Olinda, eternamente linda, que bela situação a tua, erguida sobre sete colinas. Quanta fé me irradia o teu carnaval profano e o silêncio profundo das tuas igrejas centenárias. A ti, ofereço as minhas mãos calejadas de uma poesia inútil. A ti, ofereço as cicatrizes das minhas retinas sensibilizadas com a tua eterna beleza. Salve o verde dos teus mares, o azul dos teus céus, o vermelho do teu sangue libertário. Salve a ti, Olinda eternamente linda!
• Poeta, jornalista e radialista de Olinda/PE
Olinda...linda e encantada que
ResponderExcluirretratada em poesias nos
enche os olhos.
Parabéns!
Abraços