

Explosão
* Por Eduardo Oliveira Freire
Muitas vezes, acontecimentos repentinos rompem com o cotidiano. Eu estava, como todos os dias, à espera de uma carona para ir ao trabalho, quando inesperadamente um casal de cavalos invade o meio da rua. O cavalo queria montar na fêmea, que tentava fugir das investidas.
A cena chamou a atenção dos transeuntes e os carros passavam com cautela, para não haver nenhum acidente. Teve uma hora que, finalmente, o cavalo encurralou a égua e jorrou o sêmen na calçada. Depois, cansados, foram embora à deriva para outro lugar.
Eles fazem parte da grande massa de refugiados e são a consequência da devastadora invasão do ser humano, que expulsa os bichos do verdadeiro habitat e os escraviza até a última gota, descartando-os em seguida.
* Formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense, pós-graduação em Jornalismo Cultural na Estácio de Sá e aspirante a escritor. Blog:
http://duduoliva.blog-se.com.br/blog/conteudo/home.asp?idblog=13757
* Por Eduardo Oliveira Freire
Muitas vezes, acontecimentos repentinos rompem com o cotidiano. Eu estava, como todos os dias, à espera de uma carona para ir ao trabalho, quando inesperadamente um casal de cavalos invade o meio da rua. O cavalo queria montar na fêmea, que tentava fugir das investidas.
A cena chamou a atenção dos transeuntes e os carros passavam com cautela, para não haver nenhum acidente. Teve uma hora que, finalmente, o cavalo encurralou a égua e jorrou o sêmen na calçada. Depois, cansados, foram embora à deriva para outro lugar.
Eles fazem parte da grande massa de refugiados e são a consequência da devastadora invasão do ser humano, que expulsa os bichos do verdadeiro habitat e os escraviza até a última gota, descartando-os em seguida.
* Formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense, pós-graduação em Jornalismo Cultural na Estácio de Sá e aspirante a escritor. Blog:
http://duduoliva.blog-se.com.br/blog/conteudo/home.asp?idblog=13757
falta espaço.
ResponderExcluirFalta teto.
Falta chão.
Falta respeito.
Mas, ainda respiramos.
Abraços