Chuva
*
Por Núbia Araújo Nonato do Amaral
Chuva
é dádiva, é benção.
Se cai fininha pega a ponta
do pensamento e sai desfiando
um tanto de lembranças.
Se cai forte desperta a covardia
e aí não há lençol que chegue.
Chuva com vento faz sinfonia
mas se for somente o vento
zumbindo pelo buraco da
parede, dá agonia.
No final das contas é tudo
água, que sem nada a dever
vai embora, desintegra e
nem se despede de você.
Se cai fininha pega a ponta
do pensamento e sai desfiando
um tanto de lembranças.
Se cai forte desperta a covardia
e aí não há lençol que chegue.
Chuva com vento faz sinfonia
mas se for somente o vento
zumbindo pelo buraco da
parede, dá agonia.
No final das contas é tudo
água, que sem nada a dever
vai embora, desintegra e
nem se despede de você.
*
Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário.
Um apanhado de sentimentos relativos a chuva. Bom de molhar.
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