Transformação
* Por
Péricles Prade
Regenero-me,
atraído
pela ninfomaníaca
transformada
em sêmen.
O
sangue
é
troféu
exposto
na janela.
Irei
ao lugar das Festas,
vê-la
com os nativos
aguardando
o pênis redentor.
Então,
espécie
de um deus
manco,
serei guardião ungido
pelo
sacerdote herege
condenado
à glória.
*
Poeta,
contista e crítico de arte. Publicou os livros de poemas Nos
limites do fogo
(1976), Os
faróis invisíveis
(1980) e Sob
a faca giratória
(2010), entre outros. Os poemas aqui publicados pertencem ao livro
inédito Casa
de máscaras.
Vive em Florianópolis (SC).
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