Afinidades
* Por
Eduardo Oliveira Freire
Não
sei se serei claro, mas, tentarei desenvolver meu argumento
pontualmente...
Em
qualquer lugar, há questões de afinidade. Existem pessoas que são
mais próximas a você do que outras. Este fato pertence ao ambiente
individual de cada um e não se pode julgar.
Entretanto,
a questão de afinidade não pode se manifestar no ambiente público.
Por exemplo, no trabalho, mesmo que o colega não seja um amigo,
precisa respeitá-lo e passar as informações. É muito antiético,
só ensinar ou ter paciência de explicar
para os que fazem parte da sua "panelinha".
Sabe,
fazer "panelinha" num ambiente de trabalho não é
profissional. Ainda mais, ficar fazendo o clube das "comadres",
detonando os outros colegas de trabalho. Este comportamento é nocivo
entre os companheiros. Uma equipe de verdade, ajuda uns aos outros e
até corrige quem errou.
NÃO
ESTOU dizendo que se alguém vir algo de errado, não é para
comunicar ao chefe. Pelo contrário, mas, se encontrar um erro,
antes, mostre-o para quem é o responsável. Aí, os dois juntos, vão
conversar com o chefe. Agora, falar com uma pessoa que não tem nada
a ver com o assunto e ir direto ao patrão, acho muito deselegante.
Detalhe,
minutos antes, os dois funcionários ficaram fofocando. Nossa! Que
feio isso.
Todavia,
quando estas pessoas cometem erros, falam com outro responsável para
consertar e os erros dos que não fazem parte da panelinha, correm
direto ao chefe. Muito curioso isso, não?
Tudo
que relatei, acontece em qualquer escritório ou repartição do
mundo inteiro, pois mostra que não adianta só ter grau de instrução
e capacidade de exercer o cargo para ser um bom profissional,
precisa-se ter valores bons e empatia ao próximo.
Confesso
que não sou um bom profissional. Ainda tenho que melhorar muito e me
reconstruir sempre. Respeito e compreendo quando me questionam
profissionalmente.
Porém,
nunca deixarei que questionem minha moral. Não sou safado, ladrão e
nem parasita. E quando precisam de mim, faço meu trabalho sem
distinção de quem eu gosto como amigo ou não. Posso me enganar e
prejudicar um companheiro de trabalho sem querer, no entanto, nunca
por maldade ou por displicência. Porque tem gente, que só atende ao
chefe e seus companheiros futriqueiros. O restante, possui surdez
seletiva.
Enfim,
boa noite e pensem mais sobre respeito e ética. Vivemos num mundo
tão vazio de valores, cada um quer devorar o outro para se
sobressair. O que adianta rezar ou orar na ceia de natal, se passou o
ano inteiro fofocando e desmerecendo um colega de trabalho.
Vamos
viver mais os valores cristãos e deixar de só reproduzir palavras
ao vento. Vamos ser mais humanos, menos oportunistas e maledicentes.
*
Formado em Ciências Sociais, especialização em Jornalismo cultural
e aspirante a escritor - http://cronicas-ideias.blogspot.com.br/
Tudo começa com o respeito, em todas as relações. Amizade, solidariedade chegam depois. Bom desabafo, especialmente no tocante a "devorar o outro para sobressair". Isso é muito feio.
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