Meu pago natal
* Por Pedro J. Bondaczuk
Ó
verdes campos distantes
do
meu Rio Grande natal,
vastas
campinas abertas
com
delicadas coxilhas
e
o Minuano a zunir,
meu
pago, minha querência,
farta
fonte de emoção!
O
amargo circula em roda,
meu
chimarão companheiro
e
o papo breve, ligeiro
do
que é ou será moda.
Chinoca
do coração,
faceira,
me faz sonhar,
que
me conduz pela mão
aos
campos do seu olhar.
O
sol descai no horizonte,
o
dia está por um triz,
e
antes que a lua desponte,
é
tempo de ser feliz.
E
a luz, rasgando os véus
das
noites (quero revê-las)
é
madrinha, nesses céus
de
uma tropilha de estrelas.
O
Rio Grande, da infância,
(farta
fonte de emoção),
a
paisagem e a estância,
guardo
no meu coração!!!
(Poema composto em Campinas,
em 11 de abril de 1968).
*
Jornalista, radialista e escritor. Trabalhou na Rádio Educadora de
Campinas (atual Bandeirantes Campinas), em 1981 e 1982. Foi editor do
Diário do Povo e do Correio Popular onde, entre outras funções,
foi crítico de arte. Em equipe, ganhou o Prêmio Esso de 1997, no
Correio Popular. Autor dos livros “Por uma nova utopia” (ensaios
políticos) e “Quadros de Natal” (contos), além de “Lance
Fatal” (contos), “Cronos & Narciso” (crônicas),
“Antologia” – maio de 1991 a maio de 1996. Publicações da
Academia Campinense de Letras nº 49 (edição comemorativa do 40º
aniversário), página 74 e “Antologia” – maio de 1996 a maio
de 2001. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 53,
página 54. Blog “O Escrevinhador” –
http://pedrobondaczuk.blogspot.com. Twitter:@bondaczuk
Fico surpresa em ver sua maturidade e vocabulário numa juventude tão tenra.
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