Lições no tempo
* Por
Pedro J. Bondaczuk
A estrela azul dos
meus sonhos
aos poucos se perde
nas trevas
e o brilho fugaz de
seus olhos
está sepulto no
passado.
A garça que busca o
seu ninho,
a rosa que perde seu
viço,
e o sol, vagando
distante,
são visões do nosso
afeto...
O Tempo, ímpio tirano,
aniquila tudo o que
fomos
e nos prende pela alma
com seus grilhões de
saudade...
Se a doce lembrança de
ontem
criar cristais em seus
olhos
fazendo o orvalho
brotar,
sorria pras estrelas
distantes,
fabrique nova ilusão,
não se detenha no
tempo
que a vida não pode
parar...!
(Poema composto em
Campinas, em 1 de março de 1967 e publicado na "Gazeta do Rio Pardo",
em 28 de abril de 1968).
*
Jornalista, radialista e escritor. Trabalhou na Rádio Educadora de Campinas
(atual Bandeirantes Campinas), em 1981 e 1982. Foi editor do Diário do Povo e
do Correio Popular onde, entre outras funções, foi crítico de arte. Em equipe,
ganhou o Prêmio Esso de 1997, no Correio Popular. Autor dos livros “Por uma
nova utopia” (ensaios políticos) e “Quadros de Natal” (contos), além de “Lance
Fatal” (contos), “Cronos & Narciso” (crônicas), “Antologia” – maio de 1991
a maio de 1996. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 49 (edição
comemorativa do 40º aniversário), página 74 e “Antologia” – maio de 1996 a maio
de 2001. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 53, página 54. Blog “O
Escrevinhador” – http://pedrobondaczuk.blogspot.com. Twitter:@bondaczuk
Paixão e saudade.
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