Paz ao mundo
* Por
Carmo Vasconcelos
Jamais se
alcança a paz entre o tumulto
Do egoísmo
em desmedida proporção,
Qual ópio
que embebeda o coração
E doa à
mente errada falso indulto.
A paz é
agasalho dado ao imo,
Oferta da
tranquila consciência,
Quando usa a
plena ação, sem contundência,
E do amor
faz bordão de fiel arrimo.
Ausente a
paz, soçobram as nações,
Esmorecem as
almas em martírio,
E sucumbem
os corpos em delírio!
Livremo-nos
de fúteis ambições;
Supremacias
vãs – solo infecundo…
E pintemos
de Paz o mapa-Mundo!
*
Escritora portuguesa, poetisa, declamadora, tradutora e revisora literária.
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