quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Teias

* Por Núbia Araújo Nonato do Amaral

Observo a engenhosidade
das aranhas que tecem
suas teias e ficam a
espreitar.

Penso na pequena
borboleta arisca, que
desavisada se enrosca
nelas.

Desarmo as teias com
certo pesar.
Aranhas não mentem
e nem seduzem.
Retiro-me envergonhada.

 * Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário


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