Amém
* Por
Núbia Araújo Nonato do Amaral
Acaso perguntastes como
foi o meu dia?
Reparastes nos meus pés
inchados?
Nos calos que se acumulam
em minhas mãos?
Ouvistes meus murmúrios
na madrugada?
Nada vistes...
Não manquei, escondi minhas
mãos atrás das costas.
Na madrugada silenciei para
não perturbar teu sono.
Enquanto dormes peço por
um dia de harmonia, peço
por luz e se méritos eu tiver
aguardo o teu retorno.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do
Literário
O trabalho domestico é desvalorizado, assim como quem o faz. Interminável, não leva amada. Eu o temo. Bela forma de ver aquilo que não tem valor.
ResponderExcluirNo celular: corrigindo "a nada".
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