

Pílulas literárias 47
* Por Eduardo Oliveira Freire
ATRAVÉS DAS VITRINES
Andando pela rua, distraído, olhou para as vitrines e viu alguém parecido com ele do outro lado do vidro. Usava uma jaqueta preta e óculos escuros. Onde estava, nevava. Andando pela rua, distraído, olhou para as vitrines e viu alguém parecido com ele do outro lado do vidro. Usava camisa, bermuda e sandálias. Onde estava, fazia muito calor.
PROTESTO
Ofereceram-lhe guloseimas de palavras coloridas. O menino não quis Preferiu o silêncio.
A BENGALA
Quando um enfermo precisava de amparo, tornava-se uma bela enfermeira e quando não tinha mais utilidade, voltava à forma de um velho bastão esquecido em qualquer canto.
IRA
Em silêncio utilizava os talheres com violência. O outro ao ver a comida destroçada, começou a sentir as próprias vísceras serem dilaceradas pelas pontas afiadas do garfo, da faca e das presas.
* Formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense, pós-graduação em Jornalismo Cultural na Estácio de Sá e aspirante a escritor. Blog:
http://duduoliva.blog-se.com.br/blog/conteudo/home.asp?idblog=13757
* Por Eduardo Oliveira Freire
ATRAVÉS DAS VITRINES
Andando pela rua, distraído, olhou para as vitrines e viu alguém parecido com ele do outro lado do vidro. Usava uma jaqueta preta e óculos escuros. Onde estava, nevava. Andando pela rua, distraído, olhou para as vitrines e viu alguém parecido com ele do outro lado do vidro. Usava camisa, bermuda e sandálias. Onde estava, fazia muito calor.
PROTESTO
Ofereceram-lhe guloseimas de palavras coloridas. O menino não quis Preferiu o silêncio.
A BENGALA
Quando um enfermo precisava de amparo, tornava-se uma bela enfermeira e quando não tinha mais utilidade, voltava à forma de um velho bastão esquecido em qualquer canto.
IRA
Em silêncio utilizava os talheres com violência. O outro ao ver a comida destroçada, começou a sentir as próprias vísceras serem dilaceradas pelas pontas afiadas do garfo, da faca e das presas.
* Formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense, pós-graduação em Jornalismo Cultural na Estácio de Sá e aspirante a escritor. Blog:
http://duduoliva.blog-se.com.br/blog/conteudo/home.asp?idblog=13757
A ira contamina
ResponderExcluire se espalha pelas
brechas.
Parabéns.
Abraços