

Isabelita Perón
* Por Talis Andrade
No exílio na Espanha
toda noite Isabelita
perdia horas de sono
penteando os cabelos
do cadáver de Evita
Finalizado o ritual
vinha para a cama
a larga cama de casal
esquentar o frio
corpo defunto
de Perón
relembrando
o morto passado
de cortesã
Em paga
pelos místicos
deveres cívicos
terminou presidente
da Argentina gente
* Jornalista, poeta, professor de Jornalismo e Relações Públicas e bacharel em História. Trabalhou em vários dos grandes jornais do Nordeste, como a sucursal pernambucana do “Diário da Noite”, “Jornal do Comércio” (Recife), “Jornal da Semana” (Recife) e “A República” (Natal). Tem 11 livros publicados, entre os quais o recém-lançado “Cavalos da Miragem” (Editora Livro Rápido).
* Por Talis Andrade
No exílio na Espanha
toda noite Isabelita
perdia horas de sono
penteando os cabelos
do cadáver de Evita
Finalizado o ritual
vinha para a cama
a larga cama de casal
esquentar o frio
corpo defunto
de Perón
relembrando
o morto passado
de cortesã
Em paga
pelos místicos
deveres cívicos
terminou presidente
da Argentina gente
* Jornalista, poeta, professor de Jornalismo e Relações Públicas e bacharel em História. Trabalhou em vários dos grandes jornais do Nordeste, como a sucursal pernambucana do “Diário da Noite”, “Jornal do Comércio” (Recife), “Jornal da Semana” (Recife) e “A República” (Natal). Tem 11 livros publicados, entre os quais o recém-lançado “Cavalos da Miragem” (Editora Livro Rápido).
Figuras fortes
ResponderExcluirretratadas numa poesia
sem preâmbulos.
Abraços
Adorei,Tális, que crueza, que ironia...Parabéns!
ResponderExcluirAbraços
eu adoro as duas
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