Janelas
*
Por Adele Weber
Encostei
a testa
no lado seco do vidro molhado.
Olhei.
Solidão fria a vida inteira
às experiências de novas dores.
Tapete velho muda de lugar
mas resiste aos passos descuidados.
Tão banal.
Ainda choro com a chuva
através de qualquer janela.
no lado seco do vidro molhado.
Olhei.
Solidão fria a vida inteira
às experiências de novas dores.
Tapete velho muda de lugar
mas resiste aos passos descuidados.
Tão banal.
Ainda choro com a chuva
através de qualquer janela.
*
Poetisa e arquiteta.
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