Batidas
na porta
*
Por Alberto Cohen
Os
dias são outros e já posso olhar
o mundo pequeno que foi nosso lar,
com tantos detalhes, preciosos detalhes,
o sorrir diferente num fim de semana,
o perfume no quarto, na roupa de cama,
e a cumplicidade da manhã seguinte.
Até posso olhar para aquele retrato,
e nele os dois seres que somos, de fato,
sem denominá-lo de nosso retrato.
Os dias são outros, uns dias de andar,
existem botecos que são quase lar,
mulheres sorrindo por toda a semana,
perfumes baratos na roupa de cama,
e o sabor amargo da manhã seguinte.
E faço de conta que pude esquecer,
que a Nana Caymmi não vai mais cantar
Batidas na porta da frente, é o tempo...
Do livro "Catador de Momentos" a ser brevemente lançado.
o mundo pequeno que foi nosso lar,
com tantos detalhes, preciosos detalhes,
o sorrir diferente num fim de semana,
o perfume no quarto, na roupa de cama,
e a cumplicidade da manhã seguinte.
Até posso olhar para aquele retrato,
e nele os dois seres que somos, de fato,
sem denominá-lo de nosso retrato.
Os dias são outros, uns dias de andar,
existem botecos que são quase lar,
mulheres sorrindo por toda a semana,
perfumes baratos na roupa de cama,
e o sabor amargo da manhã seguinte.
E faço de conta que pude esquecer,
que a Nana Caymmi não vai mais cantar
Batidas na porta da frente, é o tempo...
Do livro "Catador de Momentos" a ser brevemente lançado.
*
Poeta paraense.
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