Quase
espuma
* Por
Wesley Peres
Breve,
poderosa matéria
metáfora
inconsútil de toda
e
qualquer coisa
até
o não
Sua
carne é o nada, sabe-se,
assim
como
de ossos d'água é
a
musculatura invisível de suas cores.
O
vento não a destrói não a sustenta
nem
a habita, apesar de que habita
o
dentro e o fora dela, pulsando
o
imóvel de suas circunferências.
Limítrofe,
essa mais efêmera
coisa eterna,
pois
o que é, é da exata nervura
do
tempo que a sua esfera encerra.
*
Escritor, poeta e psicólogo goiano, autor dos livros “Casa entre
vértebras” (romance), “Palimpsestos” (Poesias), “Rio
Revoando” (poesias) e “Água anônima” (poesias).
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