Polaróide
* Por
Dairan Lima
Nosso
retrato na parede
tornou-se
claro, opaco.
Seguras
as minhas mãos
e
rimos não sei mais de quê…
se
de histórias ou fantasias…
Eternamente
rimos.
Nossas
bocas se procuram
se
misturam ao redemoinho
de
um tempo antigo
em
que éramos gratos e felizes.
− Por
que não sais daí
e
me dás um daqueles beijos?
Pego
tuas mãos,
mas
elas não me respondem.
Elas
sequer existem mais.
Ah,
se eu tivesse o poder
de
me teleportar para esta tarde
em
que juntos, sorrindo,
nos
deixamos retratar.
*
Poetisa
tocantinense
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