Dinheiro?
*Por
José Calvino
“Dinheiro
Pra Que Dinheiro”
(Martinho
da Vila)
Dinheiro?
Pra que dinheiro?
Se
ela não me dá bola
Em
casa de batuqueiro
Só
quem fala alto é viola
Mas,
dinheiro? Pra que dinheiro?
“Pra
Que Dinheiro
Se
ela não me dá bola
Em
casa de batuqueiro
Só
quem fala alto é a viola...”
Os
meus leitores, acostumados às minhas observações de sempre, talvez
estranhem em princípio o título e a letra acima da música de
Martinho da Vila, para animar quem gosta também de literatura
musical. Fico
até sem palavras, vibrando com o otimismo e garra do Editor do
Literário: Um blog que pensa que, através do referido blog vem
trazendo à baila objeto de reflexão, sempre, sempre, textos de
diversos escritores, prestigiando o que de melhor o País tem, et
cétera, et cétera.
Peço
agora licença para transcrever como objeto de reflexão, sempre,
como bem disse o nosso querido Pedro Bondaczuk:
DINHEIRO
NÃO SE COME
“(...) A
absoluta maioria das pessoas vive sem saber por que e,
principalmente, “para que”. Despende o melhor de sua capacidade e
suas energias, tanto físicas, quanto mentais, em busca de miragens,
de fantasias, de ilusões, ou seja, do que entendem como “riqueza”.
Em seu insensato egoísmo, faz vistas grossas ao o que ocorre ao seu
redor e não se dá conta que a humanidade está ameaçada de
extinção por causa da imprudência e insensibilidade. Esta
mensagem, com que
ilustro esta reflexão, divulgada há algum tempo pelo Greenpeace,
na internet, deveria ser objeto de reflexão permanente, diária, de
cada um de nós. Diz: “Quando a última árvore tiver caído,
quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for
pescado, vocês vão entender que dinheiro não se come”.
*Escritor
pernambucano.
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