O
poeta de alma azul
* Por
Pedro J. Bondaczuk
Pela
alquimia
mística
da
simpatia,
conquistei
um amor.
Olhares
cruzados,
caminhos
coincidentes,
choque
sentimental.
No
magnetismo intenso,
na
luz do coração,
encontrei
nova ilusão.
Sorri,
sorriu,
sonhou,
sonhei:
AMO!
Dia
virá em que
as
trevas
hão
de voltar
sem
os meus sonhos.
E
as pedras
da
rua da saudade
serão
trilhadas
com
amargura.
Comprarei,
então,
nova
emoção
na
barraca do Destino.
Deixem-me
só!
Minha
lira despertou
criando
harmonia!
Nem
a beleza do sol,
nem
a imensidão do mar
(deste
mar que é a minha alma)
hão
de inspirar
canções
tão ternas.
Riam
de mim, insensíveis!
O
poeta despertou
com
o corpo verde
e
a alma azul.
Resgatei
minha saudade
numa
loja de penhor.
Conquistei
um amor
pela
alquimia
mística
da
simpatia!
(Poema composto em São
Caetano do Sul, em 14 de fevereiro de 1964)
*
Jornalista, radialista e escritor. Trabalhou na Rádio Educadora de
Campinas (atual Bandeirantes Campinas), em 1981 e 1982. Foi editor do
Diário do Povo e do Correio Popular onde, entre outras funções,
foi crítico de arte. Em equipe, ganhou o Prêmio Esso de 1997, no
Correio Popular. Autor dos livros “Por uma nova utopia” (ensaios
políticos) e “Quadros de Natal” (contos), além de “Lance
Fatal” (contos), “Cronos & Narciso” (crônicas),
“Antologia” – maio de 1991 a maio de 1996. Publicações da
Academia Campinense de Letras nº 49 (edição comemorativa do 40º
aniversário), página 74 e “Antologia” – maio de 1996 a maio
de 2001. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 53,
página 54. Blog “O Escrevinhador” –
http://pedrobondaczuk.blogspot.com. Twitter:@bondaczuk
Que belo! Mexeu com meus sentimentos.
ResponderExcluir