A
quietude tudo sana
* Por
Clóvis Campêlo
A
quietude tudo sana
nem que movimento seja
a
vida que a gente veja,
a visão que nos engana.
Entre
a ilusão e o real,
instituem-se conceitos,
alguns,
na razão perfeitos,
outros, mentira ideal.
No
entanto, prossegue a vida
por ambos
abastecida,
indiferente e fatal,
pois
dentro do movimento
que seduz ao pensamento
viaja
a morte, afinal.
*
Poeta, jornalista e radialista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário