A
prosperidade dos ímpios
* Por
Clóvis
Campêlo
Meus
pés quase resvalaram
ao invejar arrogantes,
que acumulam riquezas
e ocupam-se com malícias.
Têm os corpos bem nutridos
e semeiam a violência;
sua língua varre a terra,
zombam, oprimem e matam.
No entanto, estão em terreno
escorregadio e bruto,
precipitam-se em ruínas
por eles mesmos criadas;
são carne sem coração,
zumbis que andam sem alma,
desvairadas criaturas
negando a essência da vida.
Recife, 2008
ao invejar arrogantes,
que acumulam riquezas
e ocupam-se com malícias.
Têm os corpos bem nutridos
e semeiam a violência;
sua língua varre a terra,
zombam, oprimem e matam.
No entanto, estão em terreno
escorregadio e bruto,
precipitam-se em ruínas
por eles mesmos criadas;
são carne sem coração,
zumbis que andam sem alma,
desvairadas criaturas
negando a essência da vida.
Recife, 2008
*
Poeta, jornalista e radialista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário