Ao
pouso do Chico Rey
* Por
Blima Bracher
Quem
contará de nós a história?
Onde
ficaram aquelas vozes?
E
as conversas na madrugada,
Ainda
resvalam no infinito?
Ou
continuam nos cemitérios?
Ainda
se encontram aquelas almas?
E
bebem e fumam como de costume?
Quem
guarda o Pouso e suas risadas?
Ainda
ecoam as grandes noitadas?
E
o fantasma com pata de anta ainda caminha no adro do Carmo?
E
éramos 12, segundo Carlinhos
Fani,
a caçula logo adotada
E
os jantares na sala grande
Ganhei
presentes com Rafael
Algum
mistério naquela casa
Boas
conversas e a fumaça
Cinzeiro
cinza
Cinza
que ardia
Ainda
quente em vigia
E
no Pouso, repouso havia
A
luz pingada desenhos fazia
Mortos
se foram
Móveis
ficaram
Nas
paredes Pedro Luiz e Guignard respiram
Uísque
havia
E
também Vinícius
Lili,
Ninita e Scliar
Dando
vida ao casarão
*
Jornalista
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