O
mercado público de Casa Amarela
* Por
Clóvis Campêlo
Segundo a Wikipédia, o
Mercado Público de Casa Amarela foi inaugurado em 9 de novembro de 1930 e
situa-se no bairro que lhe deu o nome. Fica localizado no início da feira livre
de Casa Amarela, segundo alguns, a maior feira livre do Recife, na esquina da
Rua Padre Lemos com a Estrada do Arraial. Na sua parte externa existem
compartimentos que servem alimentação (bares e restaurantes populares) e são
suas principais atrações, funcionando as 24 horas do dia. Além disso, a oferta
de produtos é diversificada, com a venda de carne de charque e queijo de coalho
vindos do sertão, além de carnes diversas, frios, peixes e crustáceos,
armarinhos, ervas, flores e artesanato em palha e barro.
Ainda segundo a
Wikipédia, o mercado foi construído em estrutura totalmente de ferro, com
cobertura de telhas francesas. O material para sua construção foi remanescente
do Mercado da Caxangá, que havia sido desmontado em 1928. Em 1982 foi
construído um anexo, para comportar comerciantes que já não encontravam
compartimentos no mercado original e estavam ocupando áreas externas do mesmo.
Segundo o site da
Prefeitura da Cidade do Recife, o Mercado de Casa Amarela, um dos mais antigos
e simbólicos da cidade, foi inaugurado em novembro de 1930. As estruturas que
sustentam a construção foram trazidas de bonde pela empresa Borrione, em 1928.
Presume-se que o terreno onde o mercado foi erguido tenha sido doado pelo
proprietário, senhor Allain Teixeira, naquele mesmo ano. A área originalmente
construída é de 817 metros quadrados. Abriga 100 boxes.
Ainda segundo o site
da PCR, o primeiro anexo do mercado foi construído em terreno público e
inaugurado em abril de 1982. No local funcionava um sanitário público e parte
da Feira de Casa Amarela. A área construída, de 640 metros quadrados, abriga 34
boxes, ocupados basicamente por bares. Inicialmente, ali se instalaram os
locatários desalojados do prédio principal do mercado. Ocuparam compartimentos
adaptados às paredes das fachadas principal e posterior. Com a construção do
anexo, eles foram transferidos e os compartimentos demolidos, e o velho mercado
resgatou sua arquitetura original. Posteriormente, ainda foi construído o
segundo anexo, da Cobal, que abriga 14 boxes para venda de cereais e alimentos
não perecíveis; e o Sempre Viva, na rua de mesmo nome, s/n, que vende
confecções, calçados e acessórios. Hoje, o mercado possui 60 boxes internos, 50
externos e 11 barracas, com um total de 121 compartimentos.
Segundo a historiadora
Lúcia Gaspar, em texto publicado no site da Fundação Joaquim Nabuco, em 1930, o
mercado foi inaugura com banda de música e a presença do então governador
Carlos de Lima Cavalcanti.
Segundo o escritor
João Braga, no seu livro Trilhas do Recife - Guia Turístico, Histórico e
Cultural, o mercado foi inaugurado na gestão do prefeito Francisco da Costa
Maia.
* Poeta, jornalista e radialista.
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