Barquinha da esperança
* Por
Pedro J. Bondaczuk
Não temo lutas, não esmoreço, não me entrego,
isso desde tenra idade, desde criança,
porquanto, confiante e audaz, navego
na fragílima barquinha da esperança.
Enfrento mares encapelados e bravios,
o acaso, traiçoeiro, que me manobra,
os dias e as noites, agitados ou vazios:
A barquinha dança, rodopia e não soçobra.
Em meio ás mais ferozes tempestades,
confio que breve virá a bonança,
não me abalo face a dores e maldades,
a bordo da barquinha da esperança.
Arrosto os vendavais dos mais ferozes,
nada abala nem a fé, nem confiança,
enfrento, peito aberto, males atrozes,
navegando na barquinha da esperança.
Espero o bem, sucessos, felicidade.
De esperar minha alma não se cansa,
de amar e de ser amado, de verdade,
refugiado na barquinha da esperança.
Nada me afeta, nada me faz perder juízo.
Creio no bem, na verdade, na pujança,
e em descobrir e conquistar o Paraíso,
a bordo da barquinha da esperança.
(Poema composto em
Campinas, em 21 de julho de 2011).
*
Jornalista, radialista e escritor. Trabalhou na Rádio Educadora de Campinas
(atual Bandeirantes Campinas), em 1981 e 1982. Foi editor do Diário do Povo e
do Correio Popular onde, entre outras funções, foi crítico de arte. Em equipe,
ganhou o Prêmio Esso de 1997, no Correio Popular. Autor dos livros “Por uma
nova utopia” (ensaios políticos) e “Quadros de Natal” (contos), além de “Lance
Fatal” (contos), “Cronos & Narciso” (crônicas), “Antologia” – maio de 1991
a maio de 1996. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 49 (edição
comemorativa do 40º aniversário), página 74 e “Antologia” – maio de 1996 a maio
de 2001. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 53, página 54. Blog “O
Escrevinhador” – http://pedrobondaczuk.blogspot.com. Twitter:@bondaczuk
Somos testemunhas da sua coragem temperada de esperança.
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