Fortuna crítica
* Por
Geraldo Carneiro
Sonhou sonhos de poder & glória.
Pavoneou-se, espalhou jactâncias
Pensou que era um profeta angelicaos
O penacho como um sol de solidão
No céu dos deuses marginais;
Foi morar num palácio do Parnaso
Entre líricos & burlescos,
Num penthouse pra lá de suas posses:
Não passava de um novo-rilke
*
Poeta, letrista e roteirista, recém-eleito para ocupar a cadeira de número 24,
ocupada até então por Sabato Magaldi, da Academia Brasileira de Letras.
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