Vamo imbora, Brioso!
* Por
Ana deliberador
Como não poderia
deixar de ser, já que a solidão e a pinga continuavam fartas, Joaquim Maria
seguia bebendo, e bebendo muito, e
sempre se metendo em confusão. Naquela noite, novamente, foi com o João
Pereira.
Estavam aos tapas
quando Zé Corrêa acabou com o entrevero dando um soco no Joaquim. Boca e nariz sangrando, Joaquim
aquietou, encostou e dormiu.
Acordou são e lúcido,
rodeado de gente, na enorme cozinha da fazenda, perto do também enorme fogão à
lenha.
Abraçou-se ao seu fiel
cãozinho e passou a se lastimar:
– Brioso, vamo imbora
daqui! Olha o que o José feiz ni mim! O José que é meu irmão!
* Professora, pintora e escritora
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