Prestando atenção ao mundo
* Por Urda Alice Klueger
Desde que o nosso planeta foi formado e “esfriou” do seu estado
pastoso inicial e passou a ter condições para o aparecimento da vida nas suas
mais diversas formas, já por cinco[1] vezes a vida foi
praticamente extinta da sua superfície, restando não mais do que 0,5 % [2](meio por cento) de vida
para se refazer mais adiante. Esse resíduo de meio por cento de vida é algo
muitíssimo pequeno para que, num momento geológico seguinte, a vida voltasse a
acontecer e a se multiplicar como o fez, tanto é que hoje vivemos a realidade
do começo do século XXI, com o planeta pejado de vida nas suas mais diferentes
manifestações, desde as unicelulares até a complexa figura humana, com seu tão
complexo cérebro que acaba sendo ainda um quase que desconhecido para a
tecnologia de ponta da ciência atual.
Haveria que existir em curto espaço de tempo o retrocesso das formas de
viver atuais, baseadas na devastação da natureza e no consumismo desenfreado
para uma boa parte da
população, enquanto outra grande parte vive em situação de grande pobreza, sem
acesso sequer a água potável de qualidade[3]; retrocesso da forma de
viver que prioriza luxos como a destruição de grandes ecossistemas para que se
produzam iguarias para os ricos, como a produção de camarão na costas do
Equador, de Honduras, da Colômbia, da Tailândia, da Indonésia, etc.[4] em detrimento do
desemprego, da fome e da criação de subempregos para os antigos moradores dos mangues
onde são implantadas as criações de camarões; retrocesso que mata as reais
lideranças que movimentam energias para realmente salvar florestas, como no
caso de Chico Mendes e dos seus povos das florestas[5] e mata índios como Oziel
Gabriel[6], liderança do povo terena
que nada mais fazia do que defender suas terras ancestrais contra a sanha de
insensíveis capitalistas que querem ampliar seu agronegócio. O Capitalismo, que
vem se desdobrando, se recriando, tomando diversas formas ao longo dos últimos
séculos não parece, no entanto, disposto a fazer qualquer coisa para deixar de
continuar se multiplicando e re-multiplicando, insensível às reais necessidades
do planeta e da vida.
Teme-se que a força desse Capitalismo desenfreado que a nada
respeita ou que apenas respeita ilusoriamente, como o Programa de Pequenos
Projetos do Banco Mundial [7], incapaz de sensibilidade
e criador de guerras para a sua própria sobrevivência, onde espalha pela
atmosfera e solo do planeta substâncias tóxicas químicas[8] e radioativas[9] em grande quantidade, como
o que acontece neste momento com as guerras promovidas pela OTAN[10](Líbia, Síria, etc.) e por
alguns dos países que ainda estão a sonhar com a liderança mundial, como
Estados Unidos (Iraque, Afeganistão, etc.), França (Mali, etc.) e outros, além
do desrespeito acintoso pelo planeta e a vida que existe sobre ele, em
detrimento da sobrevivência ao menos digna de grupos, povos e países menos
favorecidos por sua ideologia, vá, num crescendo constante [11], como já vem acontecendo,
destruir pela sexta vez a vida sobre o planeta terra. Oxalá, como no passado,
reste ao planeta um mínimo de vida para que, depois da grande catástrofe que
acabará por vir se continuarmos a trilhar este caminho, o suficiente de vida
para que a mesma possa se refazer como já se refez no passado.
Algumas lideranças que têm surgido aqui e acolá nos últimos
tempos, bem como diversos teóricos, e que se contrapõem a essa força prodigiosa
chamada Capitalismo talvez estejam a semear ideias suficientes para que o ser
humano acorde a tempo de salvar o que já parece condenado. Rememorando Milton
Santos[12], em livro publicado no
ano 2000:
(...)Já são muito numerosas as manifestações de desconforto
com as consequências da nova dependência e do novo imperialismo (Reinaldo
Gonçalves, Globalização e
desnacionalização, 1999). Tornam-se evidentes os limites da aceitação de
tal situação. Por diferentes razões e meios diversos, as manifestações de
irredentismo já são claramente evidentes em países como o Irã, o Iraque, o
Afeganistão, mas, também, a Malásia, o Paquistão, sem contar com as formas
particulares de inclusão da ÍIndia e da China na globalização atual, que nada
tem de simples obediência ou conformidade, como a propaganda ocidental quer
fazer crer. Países como a China e a Ìndia, com um terço da população mundial e
uma presença internacional cada vez mais ativa, dificilmente aceitarão, uma ou
outra, assim como a Rússia, jogar o papel passivo da nação-mercado para os
blocos economicamente hegemônicos. Uma reação em cadeia poderá ensejar o
renascimento de algo como o antigo élan
terceiro-mundista tal como o presidente Nyerere, da Tanzânia, havia sugerido em
seu livro O desafio ao Sul.
Além dessa tendência verossímel, considerem-se as formas de
desordem da vida social que já se multiplicam em numerosos países e que tende a
aumentar. O Brasil é emblemático como exemplo, não se sabendo, porém, até
quando será possível manter o modelo econômico globalitário e ao mesmo tempo
acalmar as populações crescentemente insatisfeitas. (...)”.
Enquanto é escrito este texto (meados do ano de 2013) como que num
cumprimento de profecia de Milton Santos, as ruas do Brasil estão cheias de
passeatas de pessoas descontentes com muitas coisas no país[13] e tenta-se fazer um pacto
político/governamental para atender ao menos as reinvindicações mais visíveis
do povo, como melhoria na qualidade dos seviços públicos, punição à corrupção,
etc. Com uma agilidade nunca vista as autoridades e o congresso nacional agem
ou procuram agir sem perda de tempo, tamanho o clamor das ruas.
Uma pergunta fica no ar: é realmente a indignação dos brasileiros
que está enchendo de gente as ruas brasileiras, ou há um projeto maior por
detrás de tais acontecimentos, como um dia houve o Plano Condor[14], de triste memória? Ainda
não está visível a real causa de tais passeatas nem quem as estimula e/ou
financia pequenos grupos de infiltrados que procuram desorganizar e vandalizar
tudo o que é possível em tais atos. Pensa-se, no entanto, que seja possível
e/ou provável que tal não passe de uma continuação da Doutrina Monroe[15], que já em outros
momentos interferiu com violência na América dita Latina e no Caribe.
Desde o momento em que Milton Santos escreveu o livro citado,
muitas outras coisas aconteceram no planeta, como o ataque às torres gêmeas do
World Trader Center, em 2001[16] e a consequente
“demonização” do Islã pelo governo
dos Estados Unidos[17], o que gerou a
possibilidade de diversas guerras, inicialmente como “guerra regular”, como no
caso da invasão do Iraque, e que atualmente tomaram outra feição, como as
invasões de “revoltosos” na Líbia e em outros lugares, revoltosos esses que são
mercenários a serviço da OTAN, organização do final da década de 1940 e que foi
ressuscitada nos últimos anos[18] e que facilitou as
guerras para países que faliram, como os EUA e a grande maioria dos países
europeus. Através da nova técnica de guerra, a mesma barateia, deixa de
consumir tropas regulares e traz grandes recursos para os países produtores de
armas, que podem, então, ir administrando a sua decadência financeira e
maquiando as suas falências.
Enquanto as guerras acontecem com todas as suas atrocidades, o
meio ambiente é agredido violentamente por elas e por suas consequências e a
situação da vida sobre o planeta cada vez fica em maior risco e o Capitalismo
continua vivendo com força e reinventando novas formas de sobrevivência.
Alguns fatos novos, no entanto, levam a que se possa acreditar em
melhores tempos para o futuro, como os diversos governos progressitas que
acontecem neste momento na América dita Latina, referencial inesperado que
Milton Santos não sonhava ao publicar o livro cuja texto usou-se acima, nos
idos do ano 2000.
Vai-se encerrar este texto apresentando o pensamento de José Pepe
Mujica, presidente da República Oriental do Uruguai, que, em 2012, no Rio de
Janeiro, discursou o seguinte:
Autoridades
presentes de todas la latitudes y organismos, muchasgracias. Muchasgracias al
pueblo de Brasil y a su Sra. Presidenta, Dilma Rousseff. Muchasgracias a
labuenafe que, seguramente, han manifestado todos los oradores que me
precedieron. Expresamosla íntima voluntad como gobernantes de acompañar todos
losacuerdos que, esta, nuestra pobre humanidad, puedasuscribir.
Sin embargo,
permítasenoshaceralgunas preguntas en voz alta. Toda la tarde se hahablado del
desarrollosustentable. De sacar las inmensasmasas de la pobreza.
¿Qué es lo que
aleteaennuestrascabezas? ¿El modelo de desarrollo y de consumo, que es elactual
de las sociedades ricas? Me hago esta pregunta: ¿quélepasaría a este planeta si
loshindúestuvieranlamismaproporción de autos por familia que tienenlosalemanes?
¿Cuántooxígeno nos
quedaría para poder respirar? Más claro: ¿Tieneel mundo hoylos elementos materiales
como para hacerposible que 7 mil u 8 mil millones de personas
puedantenerelmismo grado de consumo y de despilfarro que tienen las más
opulentas sociedades occidentales? ¿Será esoposible? ¿O tendremos que
darnosalgúndía, otro tipo de discusión? Porque hemoscreadoestacivilizaciónenla
que estamos: hija del mercado, hija de lacompetencia y que ha deparado
unprogreso material portentoso y explosivo. Pero laeconomía de mercado hacreado
sociedades de mercado. Y nos ha deparado estaglobalización, que significa mirar
por todo el planeta.
¿Estamos
gobernandolaglobalización o laglobalización nos gobierna a nosotros? ¿Es
posiblehablar de solidaridad y de que “estamos todos juntos” en una
economíabasadaenlacompetenciadespiadada? ¿Hasta dóndelleganuestrafraternidad?
No digo nada de
esto para negar laimportancia de este evento. Por elcontrario: eldesafío que
tenemos por delante es de una magnitud de carácter colosal y lagrancrisis no es
ecológica, es política.
El hombre no
gobiernahoy a las fuerzas que ha desatado, sino que las fuerzas que ha desatado
gobiernan al hombre. Y a la vida. Porque no venimos al planeta para
desarrollarnossolamente, así, en general.
Venimos al planeta
para ser felices. Porque la vida es corta y se nos va. Y ningúnbien vale como
la vida y esto es lo elemental. Pero si la vida se me va a escapar, trabajando
y trabajando para consumir un “plus” y lasociedad de consumo es el motor,
-porque, en definitiva, si se paralizael consumo, se detienelaeconomía, y si se
detienelaeconomía, aparece el fantasma del estancamiento para cada uno de
nosotros- pero esehiper consumo es el que está agrediendo al planeta. Y tienen
que generaresehiper consumo, cosa de que las cosas durenpoco, porque hay que
vender mucho. Y una lamparita eléctrica, entonces, no puede durar más de 1000
horas encendida. ¡Pero haylamparitas que pueden durar 100 mil horas encendidas!
Pero esas no se puedenhacer porque el problema es el mercado, porque tenemos
que trabajar y tenemos que sostener una civilización del “úselo y tírelo”, y así
estamos enun círculo vicioso.
Estosson problemas
de carácter político que nos están indicando que es hora de empezar a luchar
por otra cultura.
No se trata de
plantearnosel volver a la época del hombre de las cavernas, ni de tenerun
“monumento al atraso”. Pero no podemos seguir, indefinidamente, gobernados por
el mercado, sino que tenemos que gobernar al mercado.
Por ello digo, en
mi humilde manera de pensar, que el problema que tenemos es de carácter
político. Los viejos pensadores –Epicúreo, Séneca o incluso losAymaras-
definían: “pobre no es el que tienepoco sino el que necesita infinitamente
mucho, y desea más y más”. Esta es una clave de carácter cultural.
Entonces, voy a
saludar elesfuerzo y losacuerdos que se hacen. Y losvoyacompañar, como
gobernante. Sé que algunas cosas de las que estoydiciendo, “rechinan”. Pero
tenemos que darnoscuenta que lacrisis del agua y de laagresión al medio
ambiente no es la causa.
La causa es el
modelo de civilización que hemos montado. Y lo que tenemos que revisar es nuestra
forma de vivir.
Pertenezco a
unpequeño país muybien dotado de recursos naturales para vivir. En mi país
haypoco más de 3 millones de habitantes. Pero hay unos 13 millones de vacas, de
las mejores del mundo. Y unos 8 o 10 millones de estupendas ovejas. Mi país es
exportador de comida, de lácteos, de carne. Es una penillanura y casiel 90% de
suterritorio es aprovechable.
Mis
compañerostrabajadores, lucharonmucho por las 8 horas de trabajo. Y
ahoraestánconsiguiendo las 6 horas. Pero el que tiene 6 horas, se consigue dos
trabajos; por lo tanto, trabaja más que antes. ¿Por qué? Porque tiene que pagar
una cantidad de cuotas: la moto, el auto, y pague cuotas y cuotas y cuando se
quiere acordar, es unviejo reumático –como yo- al que se lefuela vida.
Y uno se hace esta
pregunta: ¿ese es el destino de la vida humana? Estas cosas que digo
sonmuyelementales: eldesarrollo no puede ser en contra de lafelicidad. Tieneque
ser a favor de lafelicidad humana; del amor arriba de laTierra, de las
relaciones humanas, del cuidado a loshijos, de tener amigos, de tener lo
elemental.
Precisamente,
porque ese es eltesoromás importante que tenemos, lafelicidad. Cuando luchamos
por elmedio ambiente, tenemos que recordar que el primer elemento del medio
ambiente se llamafelicidad humana.
Gracias.[19]
Crê-se, diante de lideranças que se manifestam com tamanha
veemência e clareza sobre a importância da felicidade humana e contra o
Capitalismo instituído, pode-se ter uma fresta de luz por onde espiemos um
mundo melhor que ainda poderá acontecer caso o mesmo não seja subjugado pelas
forças do Capital. Aliado a grandes personalidades que se permitem pensar
publicamente uma grande resistência como o faz Pepe Mujica, tem-se a
experiência da convivência com muitíssimas pessoas e/ou grupos de pessoas que,
diante das exigências do Capital, resistem com muita força às suas exigências,
o que faz com que sintamos esperança onde já não poderia haver. Talvez ainda
seja possível salvar a Vida.
[1]Nossa própria
espécie está ameaçada. A vida na Terra já se extinguiu cinco vezes e a sexta
nos espreita.
Leonardo Boff
O ser humano inaugurou uma nova
era geológica – o antropoceno, era em que ele comparece como a grande ameaça à
biosfera e exterminador de sua própria civilização. Há muito que biólogos e
cosmólogos advertem a humanidade de que nossa agressiva intervenção nos
processos naturais está acelerando a sexta extinção em massa de espécies de
seres vivos. Ela já está em curso há milhares de anos.
Essas extinções,
misteriosamente, pertencem ao processo cosmogênico da Terra. Nos últimos 540
milhões de anos, ela conheceu cinco grandes extinções em massa, uma em cada cem
milhões de anos. A última ocorreu há 65 milhões de anos, quando foram dizimados
os dinossauros.
Até agora, todas as extinções
eram ocasionadas pelas forças do próprio universo, a exemplo da queda de
meteoros ou das convulsões climáticas. A sexta está sendo acelerada pelo
próprio ser humano. Sem a presença dele, uma espécie desaparecia a cada cinco
anos. Agora, por causa de nossa agressividade industrialista e consumista,
multiplicamos a extinção em cem mil vezes, diz o cosmólogo Brian Swimme.
Os dados são estarrecedores.
Paul Ehrlich, professor em Standford, calcula em 250 mil as espécies exterminadas
por ano, enquanto Edward O. Wilson, de Harvard, dá números mais baixos, entre
27 mil e 100 mil.
O ecólogo E. Goldsmith, da
Universidade da Geórgia, afirma que a humanidade, ao tornar o mundo cada vez
mais degradado e menos capaz de sustentar a vida, tem revertido em 3 milhões de
anos o processo da evolução. Não nos damos conta dessa prática devastadora nem
estamos preparados para avaliar o que significa uma extinção em massa. Ela
significa simplesmente a destruição das bases ecológicas da vida na Terra e a
eventual interrupção de nosso ensaio civilizatório, quiçá até de nossa própria
espécie. Thomas Berry, o pai da ecologia norte-americana, escreveu: “Nossas
tradições éticas sabem lidar com o suicídio, o homicídio e mesmo com o
genocídio, mas não sabem lidar com o biocídio e o geocídio”.(...)
In: Tribuna da Imprensa - http://heliofernandes.com.br/?p=32885
, consultado em 12.06.2013
[2]http://www.slideshare.net/catir/histria-da-terra-e-da-vida,
consultado em 25.06.2013
[3]O
Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, alertou que até 2030 quase metade da
população global terá problema de abastecimento. Isso vai acontecer porque,
daqui a 17 anos, a demanda por água vai superar a oferta em mais de 40%.
Ele
falou, ainda, que com a mudança climática e as necessidades das populações que
crescem e prosperam, os governos terão de trabalhar juntos para proteger essa
fonte natural. In: http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2013/03/22/quase-metade-do-mundo-pode-ficar-sem-agua-ate-2030-alerta-onu.htm
, consultada em 26.06.2013.
[4] ALIER, Joan
Martínez. Idem, ibidem.
[5] MARTINEZ
ALIER, Joan. Idem, ibidem
[7]PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter, Idem, ibidem.
[8]http://super.abril.com.br/ciencia/armas-quimicas-biologicas-ciencia-servico-mal-439032.shtml,
consultada em 28.06.2013.
[10] OTAN:
Organização do Tratato do Atlântico Norte
[12] SANTOS,
Milton. Por uma outra globalização: do
pensamento único à consciência universal. Rio/São Paulo: Record, 2000.
[13]Manifestações
pelo Brasil, in http://arquivo.dm.com.br/texto/gz/125092,
consultado em 29.06.2013.
[14] Plano Condor,
in http://noticias.uol.com.br/inter/afp/2002/05/23/ult34u42136.jhtm,
consultado em 29.06.2013.
[15] Doutrina
Monroe, in http://www.brasilescola.com/historia-da-america/doutrinamonroe.htm,
consultado em 29.06.2013.
[16] GRINBERG,
Keila. O evento que mudou o mundo.
In: http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/em-tempo/o-evento-que-mudou-o-mundo.-sera,
consultado em 29.06.2013.
[17] CARRÉ, John
Le. Entrevista para a BBC. http://www.diariodocentrodomundo.com.br/john-le-carre-minha-frustracao-com-a-gra-bretanha,
consultado em 29.06.2013/
[18]STANSBERRY, Porter. A Falência dos Estados Unidos agora é Certa. Tradução de Revelatti. In: http://www.prisonplanet.com/the-bankruptcy-of-the-united-states-is-now-certain.html, consultado em
29.06.2013
[19]http://umhistoriador.wordpress.com/2013/01/10/texto-do-discurso-proferido-por-jose-pepe-mujica-na-rio20,
* Escritora de Blumenau/SC, historiadora e
doutoranda em Geografia pela UFPR, autora de mais três dezenas de livros, entre
os quais os romances “Verde Vale” (dez edições) e “No tempo das tangerinas” (12
edições).
É bom ler um pensamento na contracorrente.
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