Licença
* Por
Núbia Araujo Nonato do Amaral
Desenterras a folha morta,
chapinhas como criança na
poça de água suja.
Recitas em voz alta a poesia
inerte.
Ressuscitas no coração de
quem já desistiu, uma ponta
de esperança.
A janela antes lacrada liberta
os gemidos de uma engrenagem
enferrujada onde o sol impaciente
penetra sem pedir licença.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do
Literário
Este sol não tem vergonha e nem discrição.
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