Verdades & Mentiras de Jesus
*Por José Calvino
Sofre,
como todo mundo sofre!
Cabe-nos
estar organizados para viver bem
Aproveitando
a vida como pudermos
Para
melhorar a nossa performance.
Bem
ou mal, vamos levando a vida
No
entanto, sem prejudicar o próximo
Por
isso Jesus, por querer o bem da humanidade,
Agiu
com verdades e mentiras.
O
tempo passa, os poderosos vivem da mentira
(Descaradamente)
Em
nome de Jesus, que dizia ser filho de Deus.
Sem
saber nada da Mãe Natureza,
Estaria
falando a verdade ou a mentira?
-Ah,
pobres de nós, religiosos, irreligiosos e ateus!
A poesia acima foi publicada na 1ª edição do
livro “Jesus”, p.35 – Ed. esgotada. O objetivo desta crônica é mostrar o que
digo no início: “Não pretendo escrever uma obra teológica ou tomar partido em
conflitos religiosos. Como exemplo de vida, já fui perseguido por ter o nome do
reformador de espírito universal... Foi o movimento que, dividindo os cristãos
do Ocidente no século XVI, originou diversas novas igrejas chamadas
protestantes, as quais não mais seguiriam o comando e a orientação do papa de
Roma... Mas, jamais poderei ser privado de minha liberdade, pois estou
escrevendo universalmente com ousadia “Jesus”. Sem medo, sempre denunciei as
injustiças sociais. Além disso, sempre respeitei a fé cristã, até porque sempre
convivi com pessoas simples e religiosas (pobres do nosso Brasil). Alguns
leitores que me conhecem pessoalmente, sabem do meu comportamento como ser
humano. Quando menino, a minha mãe que dizia ser da Igreja Católica Apostólica
Romana, contava uma história que em Praga foram tantos os prodígios realizados
pelo Menino Deus, que daí se originou a devoção sob o título de “Menino Jesus
de Praga”. A lenda se tornou tão grandemente maravilhosa, mas eu sinceramente,
não acreditava tanto assim no poder da oração. E também não sentia certa admiração pelas religiões,
principalmente quando muitos nas suas alienações pregam o evangelho... a questão que penaliza a humanidade “amar ao
próximo como a si mesmo”, desde a sua criação. Jesus soube amar até mesmo os
seus inimigos. A humanidade deveria ser uma grande e harmoniosa família. Na
igreja da Harmonia, em Casa Amarela (anos 50), sempre cantavam a oração de São
Francisco de Assis:
“(...)
consolar, que ser consolado;
Compreender,
que ser compreendido;
Amar,
que ser amado.
Pois
é dando que se recebe,
É
perdoando que se é perdoado,
E
é morrendo que se vive para a vida eterna!”
Um dos seus
ensinamentos era assistir a missa aos domingos e orar o Pai Nosso, fazer ao
dormir o sinal da Santa Cruz (esse eu faço automaticamente até hoje): “Pelo
sinal da Santa Cruz, livrai-nos, Deus, nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém”
Fazer o sinal da Santa
Cruz, e no final dizer: “Amem”, mas eu fico analisando que tem gente tão
carente que postam e compartilham tanta besteira no facebook, ainda por cima
pedindo o “amém”! A minha mãe evitava responder as minhas perguntas, que
constam no referido livro em forma de crônicas e poemas: “Liberdade de
Expressão”, “Hipocrisias”, “Hipocrisia”, “Fisionomia de Jesus”, “Quem é Deus?”,
“Menino Jesus”, “Será o Fim do Mundo?”, “Verdade & Mentira”, “Sobre
cristologia”, “O nome de Deus em vão” e Teatro.
*Escritor,
poeta, teólogo e teatrólogo. Fiteiro
Cultural: Um blog cheio de observações e reminiscências -
http://josecalvino.blogspot.com/
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