quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Nada


* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral


Diante de tantas dúvidas
que corroem minha alma.
Diante da incerteza se
faço alguém feliz,
recosto-me na velha
cadeira observando
o vento que sacode as
folhas da árvore.
O sabiá desce cabreiro,
O bem-te-vi canta talvez
fazendo troça do meu olhar
meio perdido.
Um forte clarão no céu dissipa
minha nuvem particular.
O portão está fechado, mas
as chaves estão ao meu
alcance.

 * Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário


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