Viralatas de Córdoba
* Por
Ademir Assunção
Eles saem solitários pelas ruas
trotando, farejando, observando
São os primeiros a perceber
que uma fina substância misteriosa
circula pelos becos, pelas vielas
pelas veias da cidade
Ninguém ainda sabe seu nome
mas alguns já sentiram
seu hálito quente por perto
Talvez seja melhor abrir as janelas
Talvez não haja mais tempo
*
Poeta e jornalista
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