segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Negro pranto, poesia em dor


* Por Samuel C. da Costa


Para negra Valquíria


Um lamento!
Um grito de dor!
São versos que sangram...
Negras lágrimas
Em prantos secretos
São odes que sagram
 A negra Valquíria

É a negra luz
Sementes secas
Lançadas em um campo estéril
No deserto sem vida
Negros prantos
Testamentos da dor

É a sagrada lira
A bradar nas mãos do Aedo
Que declamada a Ode!
A muito esquecida
A carme em dor
Onde foi jazer o Bardo
A espera da negra Valquíria


* Poeta de Itajaí/SC

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