Liberdade
* Por
Emanuel Medeiros Vieira
“A liberdade começa
onde termina a ignorância”, (Victor Hugo)
Estamos obrigados a
conviver com uma das campanhas eleitorais mais sórdidas, mesquinhas e
mentirosas da história da República.
Como sempre, prevalece
o reino dos marqueteiros, que mentem sem o menor pudor, felizes com a carência
de informações, da deseducação, do patrimonialismo de segmentos da sociedade
brasileira.
É lamentável. Um
quadro de horror.
Repito: mentira.
Um vale-tudo.
Aqui no Nordeste, onde
passo uma temporada, recebo relatos que no interior e no sertão carros de som
propagam que o programa Bolsa-Família será extinto se a candidata à reeleição
não ganhar.
Daí para baixo.
E eram pessoas que
detinham o “monopólio da virtude” e saquearam o país.
Os verdadeiros
humanistas e socialistas se afastaram deste lamaçal.
Não é possível calar,
mesmo recebendo golpes baixos e calúnias.
Não há princípios, não
há ética, não há pudor.
Iria escrever mais.
Mas o nojo é muito grande.
Mas é preciso resistir
e, como evangelizadores laicos, tentar propagar a verdade.
Que sempre liberta.
* Romancista, contista, novelista e
poeta catarinense, residente em Brasília, autor de livros como “Olhos azuis –
ao sul do efêmero”, “Cerrado desterro”, “Meus mortos caminham comigo nos
domingos de verão”, “Metônia” e “O homem que não amava simpósios”, entre
outros.
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