De dor e de perda...
* Por
Lêda Selma
A meu filho, Júnior
Dói muito, filho,
a certeza do dia
sempre vazio de você...
A noite a se imiscuir
em meus sonhos sem viço
e tão carentes dos seus...
Dói muito, meu menino,
esta tristeza envelhecida
que agoniza e não morre...
Teu riso no porta-retratos,
a transpor o sol
para se aquietar nas noites.
Dói, e como dói, meu anjo,
este tênue condão de vida.
A meu filho, Júnior
Dói muito, filho,
a certeza do dia
sempre vazio de você...
A noite a se imiscuir
em meus sonhos sem viço
e tão carentes dos seus...
Dói muito, meu menino,
esta tristeza envelhecida
que agoniza e não morre...
Teu riso no porta-retratos,
a transpor o sol
para se aquietar nas noites.
Dói, e como dói, meu anjo,
este tênue condão de vida.
·
Poetisa
e cronista, licenciada em Letras Vernáculas, imortal da Academia Goiana de
Letras, baiana de Urandi, autora de “Das sendas travessia”, “Erro Médico”,
“A dor da gente”, “Pois é filho”, “Fuligens do sonho”, “Migrações das Horas”,
“Nem te conto”, “À deriva” e “Hum sei não!”, entre outros.
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