Fome
* Por
Núbia Araujo Nonato do Amaral
O poeta senta-se à mesa,
diante dele o minguado
prato de sopa rala e uma
fatia de pão dormido.
Enquanto a magra refeição
escorrega pela garganta
a poesia brota em profusão
* Poetisa, contista, cronista e colunista do
Literário
.
Difícil viver de poesia. Mais fácil viver de brisa.
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