Brinquedobras
* Por
Marcelo Sguassábia
Segundo informações recebidas há pouco de nossa sucursal de
Teresina, prosseguem em ritmo intenso as investigações da CPI
recentemente instaurada para apurar as responsabilidades sobre a chamada
Operação Estrela, levada a cabo pela alta inteligência da Polícia Federal.
Até o fechamento desta edição, ficou comprovado o envolvimento do Banco
Imobiliário no esquema. Alguns de seus diretores já foram indiciados em
inquérito, por suspeita de lavagem de dinheirinho de 500, 100, 50, 20,
10, 5 e 1 e de receptação, em seus cofres, de aproximadamente uma tonelada e
meia de dados viciados, a serem utilizados para fraudar concorrências públicas
para renovação da frota de helicópteros operados por controle remoto.
Membros do Ministério Público afirmam que há seguros indícios de conexão entre a compra dos helicópteros e o edital de licitação para operação do sistema de trenzinhos elétricos. Em relação ao Banco Imobiliário, pairam ainda suspeitas de compra, a valores muito acima do mercado, de uma refinaria de petróleo com embalagem violada, sem manual de instruções, sem o selo Abrinq - empresa amiga da criança e cheia de rebarbas nos cantinhos.
Membros do Ministério Público afirmam que há seguros indícios de conexão entre a compra dos helicópteros e o edital de licitação para operação do sistema de trenzinhos elétricos. Em relação ao Banco Imobiliário, pairam ainda suspeitas de compra, a valores muito acima do mercado, de uma refinaria de petróleo com embalagem violada, sem manual de instruções, sem o selo Abrinq - empresa amiga da criança e cheia de rebarbas nos cantinhos.
Quanto às denúncias, veiculadas ontem por diversos meios de comunicação
de massa de modelar, alertando sobre a participação da construtora e incorporadora
Lego nas irregularidades, o relator da comissão sugere que se proceda ao rito
sumário de julgamento, ou seja, que os responsáveis sejam de imediato
executados nas cadeirinhas elétricas que dão choquinho, mexem os bracinhos e
funcionam com quatro pilhas médias. A mesma pena caberia, segundo ele, aos
envolvidos no superfaturamento das obras de construção da via marginal na pista
de autorama, escândalo cujo processo se arrasta há 3 anos e ainda se encontra
sem perspectiva de julgamento em primeira instância.
Resta, por fim, descobrir até que ponto todas essas irregularidades
podem ou não interferir nas outras CPIs ora em andamento: a da Galinha
Pintadinha e a do Cubo Mágico. Investigadores e parlamentares tentam montar
esse quebra-cabeça.
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Marcelo Sguassábia é redator publicitário. Blogs: WWW.consoantesreticentes.blogspot.com (Crônicas e Contos) e WWW.letraeme.blogspot.com (portfólio).
O mundo infantil precisa ser levado a sério, e você fez isso com graça e muita propriedade.
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