Confesso-te
* Por
Núbia Araujo Nonato do Amaral
Confesso-te meus ciúmes
meus
queixumes,
minha dor.
Confesso-te minha carência
minha
querença
meu amor.
Confesso-te cansada
dos segredos,
desejos
incontidos
meu ardor.
Confesso-te o desalinho
dos lençóis,
a fronha
mastigada
meu calor.
Confesso-te aliviada,
exorcizada sem rubor.
Confesso-te
despudorada
fragilizada,
sem make
ou cor.
Que queres mais!
Apenas
confesso-te!
* Poetisa, contista, cronista e colunista do
Literário
Paixão e desejo bons demais!
ResponderExcluir